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"... Sei coisas que vocês não sabem, do mesmo modo que vocês sabem coisas que eu não sei ou já esqueci. Estou aqui para ensinar umas e aprender outras. Ensinar, não: falar delas. Aqui e no pátio e na rua e no vapor e no comboio e no jardim e onde quer que nos encontremos."
segunda-feira, 11 de junho de 2012
domingo, 3 de junho de 2012
"O Tesouro" de Eça de Queirós
quarta-feira, 30 de maio de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
Ortografia - SS e Ç
SS e Ç
Amasso a massa de uva passa…
E se posso , um frango asso…
Com “c” de cedilha entro no paço,
Apreço um lenço com um laço…
E numa nave feito de aço,
Voo do paço até ao espaço!
Profª Maria João Marques
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Feliz Aniversário, Francisca!
Rosto de porcelana fina,
De “pintinhas” salpicado…
É uma belíssima menina…
Um doce bombom recheado...
Um doce bombom recheado...
É uma Festa! Uma Alegria!
A “minha” Francisca Maria!
Profª Mª João Marques
domingo, 22 de abril de 2012
Dia da Terra
Hoje é Dia da Terra... Pena que não seja todos os dias...
Cortaram uma árvore
E a terra chorou
Cortaram outra árvore
... E a terra chorou
E tantas árvores mais...
E a terra chorou
Chorar tanto também cansa
Quem pode enxugar as lágrimas
Da terra cansada?
Nem as mãos de uma criança...
Matilde Rosa Araújo
Cortaram uma árvore
E a terra chorou
Cortaram outra árvore
... E a terra chorou
E tantas árvores mais...
E a terra chorou
Chorar tanto também cansa
Quem pode enxugar as lágrimas
Da terra cansada?
Nem as mãos de uma criança...
Matilde Rosa Araújo
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Gramática em Verso... Preposições Simples
A, ante, após, até...
Mas que fácil que isto é!
Com e contra opiniões
De ignorantes ou sabichões!
Desde este momento,
Em jeito rápido ou lento,
Entre silêncios e voz,
Para e perante vós,
Por brio, aposto dizer,
Sem falhar, as preposições,
Sob ou sobre pressões,
Acreditem! Sou um ás!
Não deixo uma p’ra trás!
Gramática em Verso... Os Tempos Verbais
Sou o Tempo atual
Que dura agora somente.
Vivo o bem e vivo o mal...
Sou o Tempo do Presente!
Fiz tudo aquilo que quis
E tudo ficou bem feito...
Fui um Tempo bem feliz!
Fui Pretérito Perfeito!
Quando o Perfeito chegou,
Eu já chegara e tinha feito
Aquilo que o Perfeito achou...
Eu fora Mais-Que-Perfeito!
Era um Tempo que passava
E nada deixava feito...
Toda a gente me chamava
O Pretérito Imperfeito!
Nascerei e viverei...
Será fácil? Será duro?
Só então eu saberei...
Serei o Tempo do Futuro!
Profª Mª João Marques
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Feliz Aniversário, Maria! :)
MARIA
Menina com Sol no olhar
E um sorriso de açucena...
Tem mel no doce falar
Que tudo acalma e serena...
Pinta sonhos a lápis de cor...
Sabe o que faz e o que quer.
Menina querida, menina flor,
Esta menina com “ar” de mulher...
Profª Mª João Marques
terça-feira, 10 de abril de 2012
Gramática em Verso - As Funções Sintáticas
"Ó professora, o João ofereceu um belo livro ao colega Leonardo."
"O João" é um Sujeito
Muito amigo, dedicado…
"Ofereceu um belo livro
Ao colega Leonardo".
Um gesto muito perfeito
Que é o seu Predicado.
Agora… "um belo livro"
Como é o presente certo,
Vai desempenhar a função
De Complemento Direto.
"Ao amigo Leonardo"
É o Complemento Indireto...
Em segredo só contado
A quem é muito indiscreto…
"Ó professora" é expressão
Sem a qual eu já não vivo…
Sempre que chamam por mim,
Usam este Vocativo.
Profª Maria João Marques
sexta-feira, 2 de março de 2012
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Telerina
Uma leitura feita por alunos do 5º B: Gonçalo (Narrador), Afonso (Génio) e Maria (Telerina)
domingo, 12 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
A Menina do Mar
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Sophia de Mello Breyner
Vamos conhecer melhor a Sophia de Mello Breyner?
Aqui fica uma pequena autobiografia:
"Nasci no Porto mas vivo há muito em Lisboa.
Durante a minha infância e juventude passava os verões na praia da Granja, de que falo em tantos dos meus poemas e contos.
Estudei no Colégio Sagrado Coração de Maria, no Porto, e quando tinha 17 anos inscrevi-me na Faculdade de Letras de Lisboa, em Filologia Clássica, curso que, aliás, não terminei. Antes de 25 de Abril de 1974 fiz parte de diversas organizações de resistência, tendo sido um dos fundadores da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos.
Depois de 25 de Abril de 1974 fui deputada à Assembleia Constituinte (1975-1976) e detesto escrever currículos...
Porque comecei a escrever para crianças?
Comecei a inventar histórias para crianças quando os meus filhos tiveram sarampo. Era no inverno e o médico tinha dito que eles deviam ficar na cama, bem cobertos, bem agasalhados. Para isso era preciso entretê-los o dia inteiro. Primeiro, contei todas as histórias que sabia. Depois, mandei comprar alguns livros que tentei ler em voz alta. Mas não suportei a pieguice da linguagem nem a sentimentalidade da "mensagem"; uma criança é uma criança, não é um pateta. Atirei os livros fora e resolvi inventar. Procurei a memória daquilo que tinha fascinado a minha própria infância. Lembrei-me de que quando eu tinha 5 ou 6 anos e vivia numa casa branca na duna - a minha mãe me tinha contado que nos rochedos daquela praia morava uma menina muito pequenina. Como nesse tempo, para mim, a felicidade máxima era tomar banho entre os rochedos, essa menina marinha tornou-se o centro das minhas imaginações. E a partir desse antigo mundo real e imaginário, comecei a contar a história a que mais tarde chamei Menina do Mar.
Os meus filhos ajudavam. Perguntavam:
- De que cor era o vestido da menina?
O que é que fazia o peixe?
Aliás, nas minhas histórias para crianças quase tudo é escrito a partir dos lugares da minha infância."
in "De que são feitos os sonhos", Areal Editores
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
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